Entrei para a publicidade em 87, em São Paulo, anos dourados

da publicidade brasileira, inicialmente no estúdio, em meio à muita fotoletra e cola benzina até chegar à criação.  Apaixonei-me pela profissão.

Na época, os papas da publicidade estavam em plena atividade, e para um novato recém-chegado ao meio, foi muito inspirador poder acompanhar de perto grandes nomes da criação e suas campanhas geniais.

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Da capital para o Interior.

Vivenciei a evolução digital e as transformações meteóricas na maneira de fazer comunicação, era hora de voar e fui muito bem recebido em Campinas, onde fiz grandes amigos, profissionais de peso e novos talentos, ganhamos prêmios. Essa experiência dá um livro.

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De volta pra Piracicaba

A publicidade mudou, ficou mais rápida, mais acessível, mais socialmente responsável, mais assertiva, mais econômica, mas infelizmente menos poética, menos brilhante. Talvez tenhamos subestimado a importância da arte e da criatividade, tão essenciais na construção de marcas e produtos que permeiam nosso dia a dia. Cabe-nos agora rever alguns valores, somos ricos culturalmente e não nos falta talento, então mãos à obra.

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                                                                                    Luis Prado Castel